Muitas vezes temos algumas quedas que nos deixam a pensar que todas as pessoas são iguais, que não devemos nunca mais falar com ninguém, que devemos fechar as portas e janelas da nossa vida aos restantes milhões que há por conhecer no mundo, pois até prova em contrário, são todos mal-intencionados.
E agora eu pergunto-me: Será que é sempre assim? Será que este pensamento de senso comum faz sentido?
É certo que tudo está em constante evolução. O "para sempre" acaba, o "nunca mais" acontece. E aquilo que possamos dizer há momentos atrás, pode contradizer mesmo o que possamos dizer nos momentos a seguir.
Também se costuma dizer "ventos que levam aquilo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar" e não é por um acaso. A vida tem destas coisas, e eu ao longo do tempo tenho reparado nisso. Por exemplo, penso também que voltei a passar uma fase de esperança dessas na minha vida. Confesso que é bom, é sempre excelente conhecer pessoas que entram por acaso na nossa vida. Ainda que houvesse algumas mazelas, mas que com o tempo, tal como as palavras foram, elas se curaram. E essas pessoas que entraram por acaso, têm um efeito mágico em nós: despertam alegrias, curiosidade de conhecer, aprender...
Resumindo, é óptimo ter com quem partilhar experiências e até vivenciá-las. Melhor ainda, é quando essa pessoa que entra por acaso torna propositada a sua permanência na nossa vida e nos continua a rodear da sua boa energia, tem um efeito realmente muito bom em nós. Quando é alguém muito semelhante a nós, melhor ainda. Quando há demasiadas diferenças, voltamos ao processo todo que descrevi ali em cima... Um ciclo.
Sem comentários:
Enviar um comentário