terça-feira, 12 de julho de 2011

"Amor": A confusão, a instabilidade, a contradição. (Com poema no fim)

Estou a reformular a minha vida. E tudo o que tenho lido desde que criei o meu blog até agora, mostrou-me uma pequena evolução minha... Como alguém pode mudar um pouco de um ano para o outro... 
Só que agora, vou deixar como encerrado tudo o que tenha a ver com "amor", porque até agora só digo isto, mas penso em todas as situações que já passei e vejo que realmente é algo que está indefinido. E eu só gosto de coisas bem esclarecidas. Por isso, até ter um ponto de referência para o que é este sentimento que me faz contradizer-me muito, que me faz sentir ridícula, que me faz ficar revoltada, mas que quando estou perante uma situação de envolvimento parece que o mundo fica em segundo plano na minha cabeça, tentarei não voltar a mencioná-lo. 
É curioso também, como pode ser tão indefinível, mas tem um certo ciclo, tal como a nossa vida física: nasce, cresce e morre. E tem dois tipos de morte possível:
- Morre quando nós deixamos de existir fisicamente
- Morre por desgaste, por deixar simplesmente de existir esse sentimento. 
Resumindo: é confuso. Não dá para ver lógica nele. E isso deixa-me inconformada e por isso mesmo deixarei de falar por uns tempos disto. Sei que se manter o blog durante anos, pode até ser que não seja daqui a muitos, irei analisar tudo outra vez e verei que talvez terei outra forma de pensar. 
É realmente fascinante ver como uma pessoa evolui ao longo dos tempos. E eu fico admirada comigo mesma.
E como eu gosto de pensar sempre positivo, é um bónus não mencionar aqui emoções confusas, pois tudo o que é confusão é instabilidade e instabilidade causa transtorno nas pessoas. 



E, por último, deixarei aqui um poema. 

Aqui vai:
O que és tu, então? 
Deixas-me aqui a pensar em vão
Deixas marcas no meu coração
Provocas bem-estar, 
Provocas mal-estar.
Mas que confusão!
Só me fazes chegar à conclusão
Que funcionas à base da contradição
E tudo o que seja sem justificação,
Provoca-me irritação. 
Por isso, por indignação, 
Eu não te darei mais atenção.

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