quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Inverno da alma

Olho para as árvores,
Para os idosos
E as aves velozes.

Olho para os veículos apressados,
Vejo os jovens que cheios de energia estão carregados.
Miro a folhagem verde escurecida
Que por todos é esquecida.

Sinto que sou como essas folhas,
Solitária e abandonada,
À espera de ser algum dia
De verdade, amada.

Sinto uma brisa fresca,
que por meu peito descoberto passa
E dentro sinto um Inverno impetuoso
Que tanto chora de desgostoso.

Perdi a vontade de sonhar,
Pois só me contento se observar
O céu que por cima de mim
Insiste em pairar,
Sem fim...

16H30 27/5/2010

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