Para os idosos
E as aves velozes.
Olho para os veículos apressados,
Vejo os jovens que cheios de energia estão carregados.
Miro a folhagem verde escurecida
Que por todos é esquecida.
Sinto que sou como essas folhas,
Solitária e abandonada,
À espera de ser algum dia
De verdade, amada.
Sinto uma brisa fresca,
que por meu peito descoberto passa
E dentro sinto um Inverno impetuoso
Que tanto chora de desgostoso.
Perdi a vontade de sonhar,
Pois só me contento se observar
O céu que por cima de mim
Insiste em pairar,
Sem fim...
16H30 27/5/2010
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