Tu, destino que és cruel,
Não te contentas apenas com sofrimento e lágrimas
queres banhar tuas aras
Com sangue quente e corpos pálidos.
Ó fero fado
Tu e só tu tornas difícil meu viver,
Torturas milhares com frio e fome
E me deixas longe daquele amor que me consome.
Será que tu, estafermo imortal,
conheces outra palavra que não carnificina?
Mas também não serás tu que me acobardia
Pois serei mais forte do que esta tua teimosia!
Podes ser grande e poderoso,
Mas não és dois, grande criminoso!
Não tens forma de gente,
então deverás ser grande bicho fogoso.
Dizes-te rei e senhor comandante do tempo,
mas esqueces-te de que há quem te contrarie,
E não é nem nunca será a tua ira
Que posse das almas dos revoltosos irá tomar.
Sei que mesmo que quisesse,
não irás nunca morrer,
Mas há uma coisa que te digo:
Lutarei para que o amor permaneça vivo de modo digno!
14.4.2009
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