quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Revolta.

E é quando ele deixa levar com intensa brutalidade a mão àquela cara suave e jovem, que ele deixa de ser um homem bravo e corajoso, mas sim um opressor agressivo e frustrado, um autêntico covarde... Criatura que num momento de raiva passa à violência quando não tem inteligência para poder contra-argumentar e prefere como um animal irracional vicioso actuar...

Quanta revolta me causa assistir a tais actos, nem por palavras, quanto mais encará-lo... Mas quando tal acontece, o agressor esquece, mas a ferida permanece no coração da atingida... E é nessa altura que prefiro muito sinceramente apagar esse tipo de pessoas de vez da minha vida, sem qualquer arrependimento. Porque não é com violência que os problemas se resolvem nem se descarregam...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sonho e Realidade...

Caminho
Respiro
Choro
Complico

O que sinto
É complexo
não existe algo igual
Mas eu
Insisto,
Persisto
Em fazer acreditar
Que nada disto sinto.

Tenho um sonho,
dois sonhos,
ou talvez outros mais,
Completamente iguais
Com todos os teus traços
E incluindo teus passos.

Parece verdade
Mas tudo desvanece
Quando acordo
E não é nada na realidade.

Acordo
Levanto-me
Penso
E repenso.

Afinal não sinto nada
Penso no que tenho a fazer
E com quem tenho que falar
Na realidade não sei
Como aplicar
Na minha vida o verbo amar.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Segue e sorri Sofia :)

Jovem e sorridente,
No entanto carente,
Seu olhar misterioso
Deixou-a presa
naquele romance choroso.

Ai quanta dor ela exalava
E quanto ela o adorava...

Mas ele nem sabia,
Nem sequer desconfiava...
Seu nome é Sofia
E numa amizade ele a envolvia,
Mas ela algo mais queria.

Rapariga iludida
Pelo homem charmoso
que a cativava
por trás daquele olhar misterioso.

Farta de chorar,
Farta de o adorar,
Começou a se afastar
E a afastar,
Até ao seu sentimento
Numa amizade rica se tornar.

"Boa, Sofia!"
Eu dizia
Mas dentro dela se escondia
Ainda um fraquinho que por ele sentia.

Um dia,
Um maravilhoso dia,
Sofia vai esquecer
E quando envelhecer
Vai-se conseguir rir
Destes jovens momentos da sua vida.





terça-feira, 7 de setembro de 2010

Existirá "errar"? Reflexão pessoal.

Já cometi muitos "erros": já criei muitas falsas esperanças, já fui injusta, já disse que amava quando só sentia uma mera atracção, já fui falsa com muitas pessoas e já fui egoísta. Também já fui a melhor amiga quando mais precisaram de mim, não critiquei algumas acções dos meus amigos quando toda a gente os rejeitava, já fui sincera, já fiz muitas pessoas rirem quando o momento não era o melhor e também já levei muitas criticas em cima e que aprendi a aceitá-las todas com carinho :b. Sabem que mais? Continuo viva e sempre pronta a superar qualquer obstáculo que apareça.
No entanto, não me arrependo de nenhuma acção que fiz no passado, mesmo que as pessoas me queiram fazer ver que foi um "erro".. Sou humana, logo, "erro". Mas será que errar existe mesmo? Aliás, por trás desse errar há muita história, há boas e más coisas... Muito sinceramente é relativo quando me dizem "estás a cometer um erro!" ou "erraste para comigo e penso que devias pedir desculpa", porque por trás desse meu "erro", geralmente a outra pessoa também "errou" em muitas coisas comigo e eu sou daquele género de pessoas que engole sapos até não aguentar mais e acabo por tomar medidas demasiado drásticas.
Ao fim ao cabo, continuo a ser eu. Detesto fazer chorar, mas quando me "calcam os calos" a coisa fica feia. Aprendi que não devo fazer com que me rebaixem e a escolher os verdadeiros amigos a quem posso confiar qualquer parte de mim sem ter medos nem vergonhas. Também já me desiludi, plantei demasiada confiança a quem não devia e acabei por me magoar muito, mas mesmo assim, fui forte o suficiente para quebrar amizades falsas e sem liberdade de expressão e continuar a minha vida sem alimentar falsas expectativas como fiz com essas pessoas. Porque no fim de contas, essas pessoas não me iludiram, apenas fui eu que lhes dei a oportunidade para entrarem na minha vida e tentarem destruir-me por dentro... Algumas, durante anos...

É uma reflexão sobre mim, sobre os que me rodeiam, no entanto, também tenho muito que agradecer àqueles que apesar das minhas decisões, por mais egocêntricas possam parecer, apesar de ser quem sou e como aparento ser, nunca me julgaram, nunca me tentaram inferiorizar nem apontar o dedo. A essas pessoas, tenho mesmo que agradecer, porque são raras as que aparecem assim na nossa vida. Não gosto de dizer a frase "Amo-te" a qualquer pessoa, mas estes meus amigos merecem o meu "Amo-vos", porque é mesmo o que quero dizer. Não há maior amor do que a verdadeira amizade, podemos ter vários amores, mudar de namorado ou namorada, casar ou divorciar, mas os amigos verdadeiros são aqueles que nos amam e que nós vamos amar para o resto da vida.

E este texto pode servir para todos vocês, que me apoiam desde muito cedo a caminhar, porque se eu sou o que sou hoje, posso dever àquelas pessoas a quem eu amo muito e em alguma parte àquelas que hoje são-me indiferentes mas me fizeram aprender com a experiência.