sábado, 29 de janeiro de 2011

Hipócrisia.



A sociedade move-se e comove-se com a hipócrisia. Desde os tempos mais remotos que é assim. As pessoas julgam-se umas às outras com falsos moralismos e por trás fazem o mesmo ou até concordam com a pessoa a quem julgam. Porque é que criaram esta base? Isto não é social. Não é saudável. Estas pessoas movem-se com o prazer de rebaixar os outros para parecerem bem. São capazes de se vestirem a preceito sem gostarem do que vêm mas como está na moda usam. São capazes de fumar, beber e consumir outras drogas só porque é muito "in" e a malta gosta (o mais provável é nem gostarem e pensarem exatamente que todos gostam). Dão muita importância à forma como estão no espaço fisicamente, mas não valorizam o que vem do interior das pessoas.
Eu não me conformo com isto e faço uma luta diária para evitar este tipo de cenários. É tão melhor ser-se saudável, aproveitar-se a vida sem ter de dar 200% de nós para o visual mas sim distribuir também pelo nosso interior, tentar aprender novas coisas, ter bons amigos e mantê-los por longos anos e não arranjar amigos por interesses, isto é, que só interessam porque se vestem de determinada maneira, fumam daquilo ou doutro ou porque têm uma montanha de contactos...
Propus-me desde há alguns anos a um desafio a mim mesma e cada vez vou superando mais que é: Despir-me destas falsas imagens que a sociedade gosta de criar, viver cada dia como se fosse o último e não me preocupar com as críticas das pessoas que me rodeiam, a não ser que ache que são boas para melhorar o meu ser espiritual. E, claro, continuar a apoiar os meus, porque esses vão gostar de mim e eu vou gostar deles pela forma como são e nunca pela forma como estão.
Porque se existe alguém que deva ter vergonha de se comportar daquela forma, são aquelas pessoas que não sabem aproveitar a vida que têm e a estragam com o stress de olhar para os outros e para si mesmas exteriormente e não vêm aquilo em que se estão a tornar como indivíduos.

Ninguém é perfeito, cada um tem os seus defeitos, logo, não devem ser pressionados para serem algo que nem sequer existe neste mundo tão diversificado.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

(In)segurança


Porque é que por vezes nos sentimos tão dependentes dos medos? Quer dizer... É normal tê-los, mas o que é que ganhamos com o facto de estarmo-nos constantemente a magoar?

É tão bom poder confiar em alguém, poder estar envolvida numa corrente doce de elogios e ferros quentes de verdade mas sempre com o intuito de melhorar e sem hipocrisias... É mágico poder ouvir "estou aqui para ti", "és especial, pessoas como tu há pouquíssimas" ou ainda "tudo bem que erraste, mas errar é humano e de qualquer das formas eu entendo".

Contudo, são poucas as pessoas que nos magoam com as verdades e envolvem-nos nos seus verdadeiros sentimentos para conosco. E aqueles que só nos vêem com malícia ( o que eu considero que devia ser acompanhado por algum especialista porque considero que pessoas interesseiras ou recalcadas devem ter alguma disfunção de personalidade ) preferem enrolar-nos num jogo de emoção, brincam com os nossos sentimentos mais profundos, invejam-nos e à primeira oportunidade que têm são capazes de nos rebaixar.

Sei que os feitios não são iguais em ninguém, cada pessoa é única, mas uns mais compatíveis com os outros... Mas pergunto-me: se essas pessoas pensam que não são compatíveis conosco, porque insistem em tentar entrar na nossa vida? Porque não se tentam contentar com aquilo que o destino delas lhes mostra que é certo? Como um grande amigo meu diz "aquilo que nós fazemos de errado, mais tarde se fazem as contas e pode calhar a dobrar o mal" e é verdade. Já assisti a isso muitas vezes com pessoas que já me feriram mas nunca lhes desejei o mal. Exatamente por causa disso. Porque eu entendo também que são pessoas, também têm sentimentos apesar de tudo.

Em suma, apesar de haver no nosso passado todo um histórico de ter-mo-nos magoado com alguém seja por qual motivo for, devemos estar sempre preparados para dar pelo menos uma oportunidade às pessoas para entrarem na nossa vida. Já o ditado diz "quem muito escolhe, pouco acerta" e neste caso aplica-se, porque todos nós temos instinto de ver a essência de alguém e só o iremos conseguir ver se tivermos experiências, tanto boas quanto más, para conseguir ver melhor aquelas pérolas brilhantes no meio dum grande oceano ao qual chamamos sociedade.


E acabo este longo, contudo sincero texto com esta frase que faz pensar :

"A felicidade de um amigo deleita-nos. Enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe.", de Jean Cocteau


Fiquem todos muito bem e boa sorte a encontrar as vossas verdadeiras amizades e, acima de tudo, sejam seguros de vocês mesmos :)



sábado, 1 de janeiro de 2011

Votos de um bom início de ano

Olá a todos que lêem os meus trabalhos :)
Ultimamente não tenho escrito nada pois não tenho tido muita inspiração para o fazer, houve muitas complicações e isso implicou um bocadinho com a minha criatividade. Contudo, brevemente irei voltar a escrever, pois sinto que a minha vida é mesmo expôr aquilo que sinto na poesia, na prosa e brincar com cada letrinha de forma sentida.
Para além disto, desejo-vos a todos um bom início deste ano que começamos, 2011, que seja um melhor ano a nível de amor, paz, saúde, financeiro (pois estamos numa crise que parece ficar cada vez mais profunda) e, claro, muita alegria nas vossas vidas apesar de qualquer complicação que possa haver !
Deixo-vos com uma belíssima música de Alcione com Alexandre Pires, "Minha Estranha Loucura", votos de um ano excelente e um sincero muito obrigada àqueles que me apoiam e me fazem continuar a escrever e que lêem aquilo que escrevo :)